
Hannah é uma jovem mulher que precisa dar um jeito na bagunça que está a sua vida. Com 29 anos, não tem um emprego estável, já mudou de cidades mais vezes do que se lembra e acabou de terminar um relacionamento com um homem que descobriu que era casado. É no meio dessa confusão e com a necessidade de sentir que pertence a algum lugar que ela volta para Los Angeles, sua cidade natal, a pedido de sua melhor amiga, Gabby
Chegando em L.A., Hannah acaba reencontrando seu primeiro namorado Ethan, na primeira saída para reencontrar velhos amigos Hannah precisa decidir entre voltar para casa com Gaby ou ficar no bar com Ethan. Nesse momento a história se divide e as duas opções acontecem, em capítulos intercalados ficamos sabendo o que acontece em cada escolha e o desenrolar dessa escolha.
Ambos os caminhos são difíceis, com altos e baixos, por um lado, ela sofre um acidente e acaba precisando reaprender coisas básicas como andar, por outro lado, ela descobre uma gravidez não planejada.
Acompanhar a história de Hannah e seu desenvolvimento é delicioso, uma leitura leve, fluida e emocionante. Ela sempre fala de como as coisas acontecem da forma que têm que acontecer e, no final, me peguei acreditando (ainda mais, pois sempre acreditei nisso) que é verdade, o Universo tem nosso destino traçado e as coisas acontecem, porque têm que acontecer.
O último capítulo é bastante emocionante, o segundo marido de Gaby explica a teoria dos multiversos, em que todas as coisas que podem acontecer acontecem simultaneamente. Então, quando você joga uma moeda ela não cai virada cara ou coroa ela cai cara e coroa, cada possibilidade abre um novo universo e, no caso de Hannah, os dois universos gerados a partir de uma simples escolha têm finais felizes maravilhosos e emocionantes.
Recomendo fortemente a leitura desse livro! Com certeza, entrou na lista dos meus preferidos, inclusive, essa autora é incrível e o outro livro que li dela, Amor(es) Verdadeiro(s), é maravilhoso também.